Os traumas faciais em geral envolvem lesões nas estruturas dos tecidos moles ou duros da face, boca ou maxilares e dentes. As lesões faciais podem afetar não apenas a capacidade de uma pessoa de desempenhar as funções vitais (alimentação, visão, olfato, respiração, fala), mas também pode afetar a aparência, causando difiguração facial e resultando tanto distúrbios emocionais quanto físicos.

O trauma facial leve normalmente não exige internação, especialmente aqueles que envolve apenas os dentes, muito comum em crianças.

Traumas faciais mais severos em face podem estar associados também a outras lesões no corpo. A prioridade de tratamento vai para as lesões mais perigosas à vida. O trauma de face é deixado para ser tratado apenas quando o paciente não se apresenta sob risco de vida. Antes disso, apenas o sangramento é contido.

Por quê o Cirurgião Bucomaxilofacial é o especialista do trauma de Face?

Pela formação odontológica, os cirurgiões orais apresentavam conhecimento diferenciado sobre outras especialidades em relação à articulação temporomandibular, anatomia dos maxilares, e encaixe entre os dentes.

Como a maioria dos traumas de face envolviam também dos ossos maxilares e dentes, os cirurgiões orais em diversos países passaram a ser chamados para o atendimento do trauma facial.

Durante a segunda guerra mundial e guerra do Vietnam, os cirurgiões orais passaram a ocupar um espaço importante na sala de emergência e diversas técnicas foram desenvolvidas. O nome da especialidade passou a se chamar Cirurgia Bucomaxilofacial.

No Brasil, a Cirurgia Bucomaxilofacial é tradicional no atendimento do trauma de face e é considerada uma área indispensável na formação do cirurgião. É o único profissional que faz treinamento de 3 anos integrais voltado exclusivamente para o tratamento da face.

Como ser atendido pelo Dr. Augusto Pary e Dra. Katyuscia Lurentt na emergência do trauma de face

1) Atendimento ambulatorial – Trauma facial leve a moderado

Para traumas leves ou moderados em face e que não envolvam outras regiões do corpo, uma consulta de emergência pode ser agendada na própria clínica Faciale com o Dr. Augusto Pary ou Dra. Katyuscia Lurentt. Traumas dentários normalmente são tratados com anestesia local sem necessidade de internação. Para casos mais complexos, a equipe agendará o procedimento em âmbito hospitalar para os dias seguintes ao atendimento.

Casos de traumas no tórax, ou membros, perdas de consciência e dificuldades respiratórias não devem ser atendidos na clinica.

Devem ser encaminhados diretamente para o setor de emergência hospitalar e assim que possível a equipe Faciale deve ser contatada.

2) Hospital Silvestre

Atualmente a Dra. Katyuscia Lurentt e Dr. Augusto Pary ( Equipe Faciale) compõe a quadro da emergência no Hospital Silvestre – Rio de Janeiro. A equipe Faciale é acionada para avaliação de emergências em pacientes transferidos ou encaminhados para emergência do Hospital Silvestre.

3) Atendimento aos demais hospitais – Rio de Janeiro

Pacientes que são encaminhados ou transferidos para outros hospitais e desejam uma avaliação da Equipe Faciale devem entrar em contato com a clínica para solicitação de uma consulta de emergência. Assim que possível, a equipe fará a consulta e emitirá seu parecer.

Diferenciais da equipe Faciale no Trauma de Face

Tratamento das fraturas usando também técnicas de cirurgia estética:

Devido a ampla experiência em cirurgias estéticas envolvendo o esqueleto facial, Dr. Augusto Pary e Dra. Katyuscia Lurentt realizam o tratamento do trauma de face evitando incisões e cicatrizes externas. As fraturas envolvendo os maxilares normalmente são tratadas apenas com incisões intra-orais, resultando em cicatrizes totalmente escondidas.

As fraturas acima dos maxilares envolvendo especialmente o nariz e as órbitas (cavidade que abrigam os olhos) são normalmente tratados por incisões também escondidas no couro cabeludo ou por dentro das pálpebras. Desta forma todo esqueleto facial pode ser tratado.

Tratamento de fraturas “antigas” usando técnicas de osteotomias faciais e Cirurgia Ortognática

Alguns pacientes podem não receber o tratamento ideal das fraturas faciais e podem apresentar ainda problemas funcionais ou estéticos. O problema residual mais comum acomete a órbita (cavidade que abriga os olhos) resultando em desfiguração ocular e palpebral. Um olho pode ficar mais para dentro ou mais baixo do que outro.

Outras regiões que podem não ter sido bem tratadas são o nariz ou os maxilares, resultando em problemas estéticos e também funcionais como a mordida, respiração, nariz desviado ou afundado.

Neste caso as fraturas já consolidaram e, portanto, um estudo do esqueleto e suas repercussões na estética é realizado para uma nova cirurgia reparadora.

Dr. Augusto Pary e Dra. Katyuscia Lurentt normalmente utilizam um protótipo (modelo do crânio) que é imprimido a partir da tomografia computadorizada. Este protótipo é operado simulando a reposição tridimensional das estrutas ósseas e as placas de titânio são modeladas. Estas placas guiam os ossos para a posição na cirurgia.

Para o reparo, técnicas de rinoplastia estético-funcional e também cirurgia ortognática podem ser utilizadas.